Líder do PT exalta inocência de Lula e denuncia Bolsonaro por corrupção e política do toma-lá-dá-cá

Deputado Bohn Gass, líder da Bancada do PT - Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O líder do PT na Câmara, Elvino Bohn Gass (RS), exaltou hoje (13) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por já ter conseguido vinte vitórias na Justiça contra a perseguição judicial com fins políticos e ideológicos movida contra ele pela chamada operação Lava Jato. “Lula está inocente, livre e elegível”, sublinhou Bohn Gass no plenário da Câmara, ao rechaçar ataques contra Lula feitos por integrantes da base de apoio do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro.

“Então, Lula é inocente e decente, porque ele não se rendeu a entregar a sua inocência por acordos espúrios que foram propostos para ele. E é também elegível, o que, de fato, deve preocupar muito os deputados da base de Bolsonaro, que se elegeu numa política do antissistema, de não ter mais o toma-lá-dá-cá, agora ele está fazendo a pior política do toma-lá-dá-cá com o orçamento sombrio, a liberação de verbas”, afirmou Bohn Gass.

Genocida e corrupto

O líder do PT frisou que a preocupação da base bolsonarista se deve ao fato de as denúncias contra Lula não terem “parado em pé”, pois foram construídas com base em mentiras, em contraste com as denúncias que hoje pesam contra Bolsonaro. Ele lembrou que Bolsonaro “dizia que ia combater a corrupção”, mas “está num antro de corrupção”. O líder do PT lembrou que os trabalhos da CPI da Covid mostram que Bolsonaro, “além de genocida, ainda é corrupto”.

O líder pontuou que a CPI mostra não só a responsabilidade do governo militar liderado por Bolsonaro na morte de 600 mil brasileiros por Covid-19, já que “nem oxigênio, nem vacina arrumou”, mas também os esquemas de corrupção para a compra de imunizantes. “A única vacina que ele queria para o povo brasileiro é a em que podia fazer negociata, propina – 1 dólar por vacina”, denunciou Bohn Gass.

Bohn Gass observou que os ataques dos bolsonaristas e de outros reacionários e direitistas contra Lula e o PT foram feitos ao longo do tempo, na esteira da Lava Jato conduzida pelo ex-juiz Sergio Moro, que virou ministro de Bolsonaro e atualmente é diretor de uma empresa dos Estados Unidos que atua em processos relacionados à Petrobras, estatal atacada dia e noite pela força-tarefa de Curitiba.

Bohn Gass assinalou que Lula foi absolvido a partir do momento em que o Supremo Tribunal Federal debruçou-se sobre a parcialidade contra ele cometida pela Lava Jato, que agiu com “intenção golpista” de impedi-lo de ser candidato a presidente em 2018, “porque eles sabiam que se (Lula) fosse candidato ia vencer a eleição”.

“Todas as acusações contra Lula, todos os processos, todas as sentenças anuladas, arquivadas. E quando há uma tentativa de se entrar novamente num processo, ele é rejeitado em instâncias superiores nos tribunais”, disse o líder do PT.

Redação PT na Câmara

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