Leo de Brito diz que relatório contra Cunha é consistente e processo deve continuar

 

 Leo de Brito

O deputado (PT-AC ) afirmou na quarta-feira (24) que o relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) sobre o processo contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar, é consistente e traz elementos iniciais que possibilitam a sua admissibilidade no Conselho de Ética. O parecer foi apresentando ontem, mas um pedido de vista coletivo adiou a discussão e votação do relatório para a próxima semana.

“O relatório apresentado pelo deputado Fausto Pinato foi consistente e traz os indícios, a questão da justa causa e os elementos iniciais, mesmo sem todo o suporte probatório, da admissibilidade e da continuidade da representação contra o deputado Eduardo Cunha”, assinalou Leo de Brito, que vai votar pela admissibilidade do processo. 

Em seu parecer, o deputado Fausto Pinato (PRB-SP) pediu a continuidade das investigações por ver indícios de que Eduardo Cunha recebeu vantagens indevidas provenientes de contas na Suíça, conforme afirma o PSOL na representação contra o presidente da Câmara.

Antes da leitura do parecer do relator, a defesa de Eduardo Cunha pediu a substituição do deputado Pinato, alegando que ele teria revelado seu voto à imprensa antes de apresentá-lo ao Conselho de Ética. O pedido, no entanto, foi rejeitado pelo presidente do Conselho de Ética, deputado  José Carlos Araújo (PSD-BA).

Na avaliação do deputado Leo de Brito, o pedido de vista coletivo do processo contra Eduardo Cunha vai dar oportunidade a todos os parlamentares de conhecer melhor o parecer do relator. “Com esse pedido, nós vamos ter a oportunidade de conhecer um pouco mais o voto do relator e também a defesa apresentada pelo deputado Eduardo Cunha”, argumentou.

Na representação ao Conselho, o Psol e a Rede argumentam que há divergências entre informações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o depoimento prestado pelo presidente à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em março deste ano, quando negou ter contas bancárias no exterior não declaradas à Receita Federal.

Segundo o relator, após analisar a denúncia apresentada pela PGR, os depoimentos do lobista Júlio Camargo à Justiça Federal e também a transcrição do depoimento de Cunha, não restaram dúvidas de que há indícios suficientes para a investigação prosseguir no Conselho de Ética. O advogado de Cunha, Marcelo Nobre, pediu para fazer a defesa do deputado na próxima terça-feira (1º).

Assessoria Parlamentar

 

Ouça o Deputado léo de Brito na Rádio PT

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