O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) rebateu a fala inverídica da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), que acusou, sem embasamento, supostos escândalos provocados por irregularidades na primeira versão do programa Mais Médicos, nessa terça-feira (23), no Senado.
“Continuam desconhecendo o básico. Na contratação (dos profissionais) pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), os médicos que vieram para cá eram funcionários do governo cubano. Eles recebiam o salário de lá e daqui”, explicou Solla, no Senado.
Durante a quarta reunião da Comissão Mista do Congresso para tratar da Medida Provisória (MP 1165/23) – que discute a formação profissional no âmbito do Mais Médicos -, também sem embasamento, a parlamentar ainda alegou falta de mecanismos de controle no programa.
“Onde teve escândalos foi na contratação (de médicos) pela Adaps (Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde), que transformaram num antro de bolsonaristas e, até hoje, tem auditoria interna”, disse o relator-revisor da MP.
Irregularidades
O deputado se refere a uma série de irregularidades administrativas encontradas na Adaps após um relatório elaborado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União.
A agência foi criada em 2020 no governo Bolsonaro para contratar profissionais para o Médicos Pelo Brasil, em substituição ao Mais Médicos, um dos primeiros programas sociais destruídos pela gestão derrotada nas urnas em 2022.
“Encheram (a Adaps) de cabos eleitorais para jogar na campanha, na tentativa desesperada de reeleger o (ex-)presidente, que, graças ao País e a Deus, foi derrotado fragorosamente. Felizmente, seus projetos não irão prosperar”, comemorou o deputado.
Assessoria de Comunicação deputado Jorge Solla
