FAO apoia Comunidade de Países de Língua Portuguesa Sem Fome

nazareno

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) uniram esforços para o estabelecimento de uma Comunidade de Países de Língua Portuguesa Sem Fome.

Com uma contribuição total de U$ 500 mil, o programa apoiará a CPLP – através dos governos e atores não governamentais – a executar a estratégia regional para Segurança Alimentar e Nutricional aprovada em 2012.

“A aliança entre a CPLP e a FAO representa uma pedra angular para o estabelecimento de uma Comunidade de Países de Língua Portuguesa Sem Fome”, afirmou o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva. Da mesma forma, a aliança apoiará estratégias globais de segurança alimentar já em curso.

A iniciativa foi comemorada pelo deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), presidente da Frente Parlamentar da Segurança Alimentar e Nutricional. “Todos os esforços para reduzir a fome no mundo são válidos. E esta ‘irmandade’ dos países de língua portuguesa tem tudo para dar certo, porque existem várias experiências exitosas no Brasil e em países da África e da Europa que poderão ser repetidas ou reforçadas para minimizar o sofrimento de milhares de pessoas que ainda estão subnutridas ou passam fome”, afirmou Nazareno.

O deputado petista destacou ainda que o Brasil é pioneiro e líder na América Latina na formação de frentes parlamentares de segurança alimentar. “A nossa experiência vitoriosa tem servido de incentivo para vários países”, acrescentou. Nazareno lembrou ainda que este ano de 2014 é o Ano Internacional da Agricultura Familiar. “O que torna ainda mais simbólica a iniciativa de se criar a Comunidade de Países de Língua Portuguesa Sem Fome, uma vez que a agricultura familiar é uma das alternativas para acabar com a fome do mundo”, reforçou.

Vantagem – Para o secretário executivo da CPLP, Murade Isaac Miguigy Murargy, o fato de estar em regiões diferentes do mundo não é um obstáculo para a cooperação em segurança alimentar e nutricional. “Isso é uma vantagem porque nos possibilita aproveitar as potencialidades de cada país e região”, observou. Ele acrescentou que “é importante utilizar todas as nossas capacidades para produzir alimentos de qualidade e em quantidade e desenvolver sistemas alimentares mais sustentáveis”.

PT na Câmara com informações da Organização das Nações Unidas

 

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