Bancada do PT apoia luta de movimentos sociais pela prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600

Integrantes de movimentos sociais que compõem a Frente da Renda Básica, que cobra do governo Bolsonaro e do parlamento ações para o retorno do auxílio emergencial, visitaram nesta quinta-feira (11) a Liderança do PT na Câmara dos Deputados. Durante o encontro com o líder do PT, deputado Enio Verri (PR), o líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) e o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), os ativistas obtiveram apoio irrestrito às reinvindicações. Eles ainda anunciaram aos parlamentares a realização de atos em todos o País em defesa do auxílio emergencial e de vacina para todos os brasileiros.

A representante Rede Brasileira de Renda Básica Paola Carvalho informou que a campanha “A Renda Básica Que Queremos” já acontece há dois dias em Brasília e que as reivindicações do movimento já foram entregues em reunião na Defensoria Pública da União e no próprio Ministério da Cidadania.

“Agora procuramos a Bancada do PT porque sabemos do projeto apoiado pela bancada de manutenção do auxílio de R$ 600, por pelo menos 4 meses. A pandemia não acabou, e por isso o conjunto de organizações que fazem parte da campanha estão aqui para alertar: se a pandemia não acabou, o auxílio não pode acabar. O desemprego e a fome já são realidade na casa de muitos brasileiros e brasileiras. Por isso contamos com a Bancada do PT para enfrentar essa discussão e derrotar a proposta de Bolsonaro que é de apenas R$ 200 de auxílio”, explicou.

Sobre o apoio da Bancada do PT, Enio Verri ressaltou que todos os parlamentares petistas já estão comprometidos com essa luta. “Foi uma reunião muito representativa, com vários setores da sociedade organizada, onde nos colocamos à disposição dessa luta, pelo auxílio de R$ 600, de preferência até o final da pandemia, e contra a proposta do governo de três parcelas de R$ 200. Por isso hipotecamos o apoio da bancada e da nossa assessoria nessa luta”, afirmou.

O Projeto de Lei que prorroga o auxílio emergencial por mais quatro meses neste ano, a partir de janeiro, é de autoria do deputado José Guimarães.

Segundo Paulo Pimenta, a mobilização da sociedade será fundamental para garantir a prorrogação do auxílio em 2021, no valor originalmente aprovado pelo Congresso no ano passado.

“Essa mobilização é fundamental para garantir o auxílio este ano, da mesma forma como foi na criação do auxílio no ano passado. Agora é necessária pressão popular não só para que o Congresso aprove a prorrogação do auxílio de R$ 600 em 2021, mas que também derrote a proposta do Bolsonaro que é de apenas três parcelas de R$ 200, e ainda condicionado a um curso de requalificação profissional, que não atende as necessidades da população mais necessitada do País”, advertiu o parlamentar.

Também participaram da reunião representantes da Coalização Negra por Direitos, composta por lideranças de entidades como a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), Perifaconexion, Alma Preta, Evangélicos pelo Estado Democrático de Direitos, Movimento Negro Unificado (MNU), Coletivo Sapato Preto, Irohin – Centro de Documentação, Comunicação e Memória Afro-Brasileira, Frente de Mulheres Negras do DF e Entorno, Uneafro e Coletivo Duka.

Atos em todo o País

A Coalização Negra por Direitos informou ainda aos parlamentares petistas que irá realizar no próximo dia 18 de fevereiro (quinta-feira), o Ato Nacional por Comida e por Vacina. Ações em defesa do auxílio emergencial de R$ 600 e de vacina para todos serão realizados em frente as Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em todos os estados. Os manifestantes estão sendo convidados a participar dos atos com panelas e pratos vazios nas mãos.

Héber Carvalho

 

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