Ações de combate ao Aedes aegypti recebem elogios e petistas pedem engajamento contra a doença

DepsZikavirus

A campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti- transmissor da dengue, do vírus Zika e da febre Chikungunya – e as medidas anunciadas pelo governo da presidenta Dilma Rousseff para auxiliar as mães que tiveram filhos com microcefalia, causado pelo Zika vírus, repercutiram nesta terça-feira (16) no plenário da Câmara. Vários deputados petistas elogiaram as ações do governo no combate aos focos do mosquito, principalmente a edição da Medida Provisória 712/16.

Entre outros pontos, a MP autoriza o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público, para combater a propagação das doenças.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) registrou a presença da presidenta Dilma no último sábado no Rio de Janeiro, para lançar a campanha de mobilização nacional contra o Aedes aegypti. Segundo ela, a presidenta enfatizou que “não haverá falta de recursos para fazer esse combate”.

A ação do último fim de semana ocorreu em mais de 350 cidades do país, e contou com a colaboração de 220 mil integrantes das Forças Armadas. Além da presidenta, grande parte dos ministros também participou da campanha em vários municípios.

O deputado João Daniel (PT-SE) também parabenizou o governo da presidenta Dilma pelas iniciativas de combate ao Zika vírus e informou que apresentou duas emendas à MP 712.

“A edição da MP 712/2016 é uma ação concreta e importante para o combate à proliferação da doença, contudo não podemos deixar de lado as mães, os bebês e as famílias que foram acometidas por esse problema. Nas emendas propus que o valor do salário-maternidade para mães de bebês com microcefalia seja aumentado em 40% e ampliado para seis meses o período de licença-maternidade”, destacou.

Já o deputado Décio Lima (PT-SC), ao ressaltar a gravidade do surto do Zika vírus – classificado pela Organização Mundial de Saúde como emergência de saúde pública internacional – afirmou que o Brasil tem exercido papel de destaque no combate ao problema.

“O Brasil assinou recentemente um acordo internacional com os Estados Unidos para o desenvolvimento de uma vacina contra o Zika vírus.

A parceria firmada entre o Instituto Evandro Chagas, em Belém, e a Universidade do Texas prevê que o produto esteja pronto para ser testado em humanos em até um ano. A previsão inicial é que os pesquisadores brasileiros e americanos concluam o imunizante nos próximos dois anos”, disse.

O parlamentar catarinense também lembrou que o governo federal não tem poupado esforços para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor do Zika vírus.

“Nesta área, os recursos federais cresceram 39% nos últimos anos, 2010-2015, passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, uma vez que o valor chegará a R$ 1,87 bilhão. Também foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500 milhões para o combate ao Aedes”, informou.

Fraternidade- Durante pronunciamento o deputado Luiz Couto (PT-PB) também destacou o auxílio que a Campanha da Fraternidade 2016 pode dar no combate ao Zika vírus. A ação tem como lema- Casa Comum, Nossa Responsabilidade – e tem como principal objetivo chamar a atenção para o direito ao saneamento básico para todas as pessoas.

“A nossa presidenta disse que a gente só vai sair vitorioso nesse combate se a população se engajar. Este é exatamente o objetivo da Igreja, conscientizar a todos a fazer sua parte, evitando os focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, bem como exigir união coletiva, somando criatividade”, destacou.

Héber Carvalho

Foto: Gustavo Bezerra
Mais fotos: www.flickr.com/photos/ptnacamara

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