“A gripe H1N1 me preocupa bastante porque tenho visto pessoas próximas que não estão no grupo de risco morrendo. É importante que haja um posicionamento e uma solução para esse assunto tão sério”, enfatizou a deputada Luci Choinacki (PT-SC).
A bancada Catarinense focou em como agir diante dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e como responder à população do estado. Os parlamentares reivindicaram a antecipação das vacinas e questionaram a possibilidade de vacinar toda a população. Além disso, alegaram que falta informação sobre as soluções para o problema, como da efetividade das vacinas ou se apenas as vacinas resolvem o problema.
No entanto, a secretária de Vigilância em Saúde, Sônia Brito alertou que não há a possibilidade, em nenhum lugar do mundo, de disponibilizar a vacina para toda a população de um estado, “pois isso não fará o bom resultado desejado”, alega. A vacina é focada nos grupos de risco para que faça mais efeito, do contrário ao invés de evitar as mortes elas poderão ocorrer com mais frequencia. Ainda assim, a representante do Ministério afirma que a antecipação da campanha de vacinação será discutida, apesar de os laboratórios que produzem as vacinas dependerem da autorização da Organização Mundial da Saúde (OMS) para começar a produzir.
“Com relação à Santa Catarina a cobertura foi de 94%, quando a meta é de 80%, para as faixas de riscos. Nosso olhar hoje é muito pra região Sul e sudeste”, disse a secretária.
Assessoria Parlamentar