O Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, lançado hoje (28) pela presidenta Dilma Rousseff vai disponibilizar, a partir de julho, mais de R$ 115 bilhões para a agricultura empresarial com um aumento de 7,4% no volume de recursos disponíveis para custeio e investimento no ciclo. Serão beneficiados o médio produtor, as cooperativas rurais e a produção sustentável.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) elogiou a iniciativa. “Essa é uma ação muito importante para a agricultura brasileira, pois representa mais dinheiro e menos juros”. A política correta do governo Dilma, acrescentou o petista, “força a redução dos juros no Brasil para que possa haver mais investimentos no setor produtivo, geração de empregos, desenvolvimento efetivo e descentralizado”, destacou Bohn Gass.
Regras – O plano safra empresarial prevê que a taxa de juros de referência das operações deve ser reduzida para 5,5 por cento ao ano, contra 6,75 por cento no anterior.
Para o médio produtor, o crédito de R$ 6,2 bilhões oferecido na safra atual foi ampliado para R$ 7,1 bilhões, com taxas de juros caindo de 6,25% para 5% ao ano. A maior parte, R$ 4 bilhões, será destinada a investimentos. A renda bruta anual máxima para enquadramento no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) foi elevada de R$ 700 mil para R$ 800 mil e o limite de crédito, que era R$ 400 mil, passa para R$ 500 mil.
Cooperativas – O governo aumentou o limite de financiamento por cooperativa de R$ 60 milhões para R$ 100 milhões dentro do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e de R$ 25 milhões para R$ 50 milhões para capital de giro no Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro).
Equipe Informes com Agências