Para o vice-presidente da Subcomissão de Acompanhamento da Rio+20 da Câmara, deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), esse evento tem muito a contribuir para o sucesso da Cúpula. “Essas entidades que, entre outros, representam catadores de material reciclável, pequenos agricultores e ambientalistas, conhecem na prática os problemas ambientais e aplicam soluções criativas para resolvê-los. Se absorvido, esses conhecimentos podem contribuir para a preservação do meio ambiente”, defende.
Com o tema Na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, A Cúpula dos Povos promove nos próximos dias debates, assembleias, shows e manifestações. Experiências bem-sucedidas nas áreas de agroecologia e energia renovável também serão apresentadas em minicursos durante o evento. O público esperado é quase o dobro do que compareceu à Cúpula dos Povos em 1992, durante a Rio-92.
Entre os temas a serem debatidos durante o encontro estão o desenvolvimento sustentável, o conceito de economia verde, e assuntos relativos a florestas, oceanos, responsabilidade e inclusão social e mudanças climáticas. A crise econômica global e seus reflexos sobre o G-20, e os conflitos socioambientais nos Estados Unidos e na Europa, também devem ser discutidos.
No último dia do evento será realizada uma assembleia com todos os participantes quando será feito um balanço das atividades e das ações desde a Cúpula da Terra, realizada há 20 anos na Rio92. Uma agenda de lutas e campanhas ambientais também deve ser traçada para os próximos anos.
Agenda– No dia 21 (quinta), na Cúpula dos Povos, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o presidente da Comissão de Mudanças Climáticas do Congresso, deputado Márcio Macêdo (PT-SE) debatem “A crise do capitalismo e a construção de um modelo de desenvolvimento justo e sustentável”. O evento acontece de 9 as 12h, na Tenda Milton Santos.
Héber Carvalho